Não, não é preciso falar da morte que cedo ou mais tarde acontece, da parte musical do jornalismo cheia de comentários nem sempre musicais, cujo um dos grandes representantes, na área cultural é Nelson Motta, e que disse um comentário 'incrível' , que Amy morreu para "buscar a eternidade" - chega até a ser poético dizer isso sorrindo, perante as câmeras da Globo-, nem frases clicherizadas, típicas na internet, no sempre 'maravilhoso' Facebook, inclusive, "Ah foi a maldição dos 27 anos"- o que prova muito a ignorância musical de alguns, afinal o que Kurt Cobain ou Jimi Hendrix e outros artistas, vinculados ao rock, tinham a ver com o soul music, gênero no qual a Amy Winehouse pertencia? Que baixaria sentimental essa coisa de ficar comparando mortes!
O que as pessoas se esquecem é que artistas famosos também possuem cargas de vida pessoal, e por isso, são distintivas. Se fosse tão simples comparar uma morte ou uma tragédia musical, poderiam compará-la à artistas como Billie Holiday, James Brown, Ray Charles, influências diretas da cantora, e ainda assim não seriam corretas, devido a problemas pessoais diversos que cada um tiveram, mas comparações, ao menos, compreensíveis.
Não se deve desmerecer a importância que os fãs deram a ela, afinal, relação entre estes e seus ídolos é um pouco estranha, não se conhece, mas de alguma forma se sente; tampouco o fato dos escândalos com drogas, bebidas e blás, mas bom senso é fundamental. Kurt teve em sua vida uma trágédia. Jimi, Janis e Jim, outras. Amy mais uma outra. E claro, que gostar de um estilo musical é mera identificação. Isso não significa que não merecem o respeito dos que não gostam, que tudo se resume banalmente ao número 27 ou que quiseram "buscar a eternidade", como disse o'poeta' Nelson Motta.
O ser humano possui as suas fraquezas, e infelizmente não sabemos das tais que faziam parte do soul de sua voz , esta que, no fim, realmente ficou de um back to black, num sábado blue.
K.C
Gsstei muito do texto, ele possui uma abordagem humana da artista com o toque apimentado que lhe é peculiar.
ResponderExcluirVale salientar que a liberdade de expressão é protegida pela Constituição Federal e como manifestação de pensamento podemos asseverar nossas opiniões.
Parabéns pela leitura abordada.
Kelly, a maldição dos 27 pegou muitos, não só os citados mas pegou já três ou quatro gerações, desde o começo dos anos 70. É uma marca. É uma coisa pop. Só lamento que agora, no caso da Amy,cantora que eu nunca gostei, seremos inundados com coisas póstumas de qualquer nível. Do mais baixo ao tão falado disco que ela estava gravando. Ela tinha talento isso é verdade, mas a industria musical espreme estes talentos e deixa eles se fuderem nas vidas privadas. Numa época de downloads estes "Empresários musicais" lamentam mais o $$$$ que perderam que as pessoas que se foram. Com tanto dinheiro que isso mexe deviam ter dado um jeito na garota. Mas deixaram ela se virar, e ai aqui e ali surge algo. Uma bebida, uma droga e pronto vamos ao fundo do poço de novo, poucos deram a volta por cima. Mas o talento que ela tinha era indiscutível e ainda ouviremos falar muito de amy winehouse, já sem as chatas notas de abusos mas sim pelo grande voz que ela tinha. Deixem os historiadores de plantão contarem os detalhes sórdidos da vida dela para alguma biografia.
ResponderExcluirAdorei o texto. Realmente é uma falta de respeito com esses artistas. As pessoas deviam simplesmente para de ficar comparando e quem sabe fazer algo util para honrar seus idolos.
ResponderExcluirAdorei o blog, espero que goste do meu !
http://rdlirio.blogspot.com
boa reflexão sobre o assunto.
ResponderExcluirparabéns pelo blog!
Não é uma idiotice essa "maldição" dos 27 anos? Parece até minha avó falando... "Fulano morreu por fez isso, aquilo e aquele outro", "Ciclano morreu por que não era evangélico", "Beltrana ficou desse jeito por que falou com aquela pessoa que faz feitiço"...
ResponderExcluirAmy morreu por que:
Estava viva; uma condição importantissima para morrer..
Era um ser vivo; Se fosse uma estátua ou um robo, teria conserto
Estava prédestinado; Afinal, tudo o que nasce... MORRE.. um dia ou outro.
O que "acelerou" o desfecho inevitalvel foram apenas "as suas escolhas", o que pode acontecer com qualquer pessoa de infinitos modos -como aqui no Brasil com as balas perdidas ou atropalados-
Vamos deixar a Amy em paz -definitivamente- e aproveitar o que ela deixou de bom - suas musicas- e parar de inventar "motivos de morte"?
Suas ideias sobre os acontecimentos são bacanas porque não são repetitivas. Eu achei interessante um monte de coisas que falou no texto, sobre o Nelson Motta, geralmente eu não gosto do que ele fala, diz coisas equivocadas, muitas vezes extrapola, exagera no que não precisa, como foi esse caso. As frases repetitivas também já estão me enchendo a paciência nos jornais e mídias eletrônicas e como você bem disse o que Kurt tem a ver com a Amy? drogas? só? o único argumento vazio que um monte de gente tem. E também gostei do final do texto que o que ficou dessa notícia foi a voz dela, foi um texto meio jornalistico e meio de crônica, você conversou bem os dois gêneros. Abraço, boa semana.
ResponderExcluirSabe? Eu acho que o Nelson Mota tava em casa fumando um negocinho quando algo da Globo ligou e disse "Nelson, é urgente, precisamos de vc em nossos estúdios". Porque é difícil acreditar que alguém tenha tamanha insensibilidade, ir no principal telejornal do país e comentar sobre a morte de alguém com sorriso no rosto sem estar "doidão".
ResponderExcluirAliás, não só a ele faltou sensibilidade, infelizmente. Ignorando as piadas, vi gente dizendo desde "ela teve o que mereceu" ao asqueroso "o salário do pecado". , E pra lamentar mais ainda a sensibilidade não está em falta só nesse caso.
Fora isso, sobre a "maldição dos 27", tenho uma curiosidade: será que alguém já "catalogou" outras idades ou só o 27 entrou na pesquisa?
Só sei de uma coisa, pra quem gosta de música é uma perda lastimável.
Gostei Kel do texto. O q uma coisa tem a ver com a outra. Aquele Nelson Motta fala bastante porcaria. Ele disse uma vez q Eric Clapton é ou foi melhor q Jimi Hendrix, não sei em q galaxia ou em q planeta, de onde ele tirou isso?!
ResponderExcluirEles fazem reportagem sobre a idade como se todo mundo escolhesse morrer aos 27.
Opa!! Fiz 27 anos, vou me matar!
É ridículo.
Fiquei mto triste em saber, na hora levei um choque, vc sabe q ela é uma das minhas divas e q eu amo ela.
Pq q quase todo mundo q eu gosto morre! É fd!
Aquele cara (não sei o nome dele) q disse q ela estava morta, musicalmente falando, vai ter q enfiar a lingua no rabo, pq ela se foi mas está agora + viva do q nunca!
Um dia, como os outros, ela será esquecida para a maioria.
ResponderExcluirA mídia, derrubou Amy. E agora? Eleva.
Quem será o próximo morto pela mídia?
Abraços!
escarceu-pre-datado.blogspot.com
A AmY é mais uma alma tragada infelizmente ...
ResponderExcluirExcelente texto, mas acho que o fato dela ter morrido aos 27 é mais uma coincidência e portanto as comparações são inevitáveis. Lamento a perda da Amy que era absolutamente talentosa, uma pena que ela foi sugada pelos problemas pessoais. Apesar da sua discografia não ser extensa é impressionante a intensidade de sua relação com a música e principalmente com os fãs. Tão intensa que não me soa vulgar, nem clichê a frase de Nelson Motta quando afirma que ela morreu para "buscar a eternidade".
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs críticos deveriam ler seu texto.Vc só disse verdades.A mídia tem explorado o caso de forma piegas e ,como sempre, criando uma novela de oportunismos.
ResponderExcluirDepois tb escrevi um texto sobre a Amy.Aquele texto que não gostaria de ter escrito devido às circunstâncias.
http://lucirrodrigues.blogspot.com/2011/07/amy-se-foi-e-ja-sabiamos.html
Era inevitável que todo esse circo fosse armado , já faz parte do mundo pop . mas dentro de algumas semanas ou até menos , esquecem .
ResponderExcluirhttp://andyantunes.blogspot.com/
Concordo, acho que intitular este fato como maldição dos 27 anos é vazio. Sim vazio. Acredito que nada ocorre por acaso. Existem acidentes e existem causas. Não era muito fã da cantora, porém lamento sua morte.
ResponderExcluirGostei muito do blog, primeira vez que eu visito! Parabéns! Abraço!
Comente no meu blog também:
http://enricows.blogspot.com/
Lamento essa perda, Amy era única! Parabéns pelo texto muito bem elaborado!
ResponderExcluirGostei bastante!
http://distractingpages.blogspot.com/
O mais interessante é que seja em qualquer faixa etária, país, classe social, ou estilo musical, era unânime a forma de como as pessoas elogiavam (e elogiam)a vóz e a música de Amy.
ResponderExcluirSua autênticidade e sua vóz será lembrada para sempre.
Uma jovem brilhante, uma história trágica
Oi, Kelly. Sou sua leitora já há algum tempo, gosto do seu blog. Acho vc. autêntica no que escreve e vc. mesma tbm., do jeito que cuida do blog, etc.
ResponderExcluirNunca comentei aqui, mas hoje não resisti pq. sou mto. fã da Amy Winehouse, eu acho que ela deixou um legado p/ o soul music , ela popularizou o estilo e realmente aquele comentário infeliz do Nelson Motta foi de doer, criticos muitas vezes não tem o que falar e acabam dizendo coisas que desconhecem por se acharem entendidos de tudo... mas no fim o que restou foi a musica dela, viva! Parabéns pela coerência. Curti mesmo o texto.
Você tem razão, Kelly: Somos, enquanto vivos, incomparáveis. Após a morte, de corpo presente, somos iguais. É um dó que artista criadores percam a vida É um dó que artistas criativos percam a vida, e tudo estanca, a criatividade, Bom texto – esclarecedor - Valeu...
ResponderExcluirAcho que o que nos falta simplesmente é: sentimento.
ResponderExcluirGostei do parágrafo da conclusão!!!!!!!
ResponderExcluirMais pura verdade.